Carros novos já saem com a nova placa. Para quem for trocar, existe uma tabela trocando número por letra. Tire suas dúvidas

Esta é a primeira semana cheia em vigor das novas placas Mercosul, que passaram a ser obrigatórias no dia 31 de janeiro. A nova placa segue o mesmo padrão em todos os países que pertencem ao bloco: Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Venezuela (países membros), Bolívia, Chile, Colômbia, Peru, Equador, Venezuela, Guiana e Suriname (países associados). As novas placas já foram implantadas na Argentina e no Uruguai e está em andamento no Brasil. Os próximos países a adotá-las serão o Paraguai e a Venezuela.

Mas nem todos os carros precisam adotar as novas placas. Existem quatro situações em que elas são obrigatórias: 1) no primeiro emplacamento; 2) na transferência de município (apenas uma vez); 3) na troca de categoria do veículo; 4) placa antiga ilegível ou danificada. De qualquer forma, quem quiser fazer a troca de forma espontânea também pode, desde que as placas já estejam disponíveis em seu Estado.

A principal diferença em relação às placas antigas é a inversão da quantidade de letras e números. Nas novas, são quatro letras e três números; nas antigas, eram três letras e quatro números. Portanto, com 26 opções de letras em quatro configurações, o número de combinações sobe para 450 milhões. Segundo estudos da consultoria Jato Dynamics, a frota brasileira tem cerca de 46 milhões de veículos. Quanto às motos, os estudos indicam cerca de 15 milhões de veículos. O tamanho das novas placas é o mesmo das antigas, tanto para automóveis quanto para motocicletas.

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